Ah! A rotina de operário... quantos livros esperam por mim em minha estante? Quantos filmes há em meu HD, ou na prateleira, em formato físico (pois estão cada vez mais baratos), esperando pela minha retina? Sei que tenho dois exemplares da Revista de História com leitura começada, setembro e outubro, mas nenhuma finda. As contas estão pagas, meus financiamentos indicativos de presença na classe média idem. Tudo certo. O problema é minha alma, que anda com fome. Não ensaio com nenhuma de minhas bandas (Ímpeto, Tirei Zero, Sangue Seco, Palmatória) há quase um mês. Deixa eu chorar no seu ombro, amigo leitor? Ha, ha, ha, ha!
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Ontem fui ver o filme da Julia Roberts. Ela enfrenta uma crise ao chegar ao final dos 30 e perceber que havia construído uma vida de mentira. Muitos de nós se identificaria com a mensagem central. Ela sai em uma busca frenética por aquilo que a completaria. É um enredo já bem gasto, eu concordo, mas o filme é sensível, leve, e conta com o talento da Linda Mulher.
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Em uma parte do filme, na Itália, eu me vi na trama. Essa postagem de hoje não se estenderá demais: apenas uma indicação de como eu vejo a vida. É assim, de bate pronto, sem revisão nem nada, senão eu esqueço de por isto aqui.
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Genial a parte do filme, por mostrar uma visão simples, mas não simplista, de como viver. Os personagens que lançam a teoria são um barbeiro, um professor e um desocupado. "A arte de não fazer nada". Vale a pena.